O fenômeno Ghibli no ChatGPT: quando a IA recria magia e gera polêmica
Magia ou cópia? Fotos no estilo Ghibli geradas por IA dividem opiniões enquanto viralizam
TECNOLOGIA
3/30/20251 min read


A febre Ghibli da IA: quando a tecnologia encontra a magia (e a polêmica)
Se você abriu as redes sociais na última semana, certamente se deparou com uma enxurrada de fotos transformadas em obras-primas ao estilo Studio Ghibli. De amigos a famosos, todos parecem ter sido transportados para o universo encantado de "Meu Vizinho Totoro" e "A Viagem de Chihiro" – graças ao novo recurso do ChatGPT, que desde terça-feira (25) transforma qualquer imagem em uma cena digna do renomado estúdio japonês.
A ferramenta, lançada pela OpenAI, virou sensação instantânea e dominou timelines no Instagram, X e TikTok. Mas por trás da magia digital, uma tempestade se forma: artistas e criativos soam o alarme sobre os impactos da IA na indústria cultural. O próprio Hayao Miyazaki, em um documentário de 2016, já classificava a inteligência artificial como "um insulto à vida" – declaração que voltou a circular com força total.
A polêmica não é nova, mas ganha urgência:
- Em 2024, mais de 10 mil profissionais, incluindo astros como Julianne Moore e Thom Yorke (Radiohead), assinaram um manifesto contra o uso não autorizado de obras artísticas para treinar modelos de IA
- Ilustradores alertam que a tecnologia banaliza anos de trabalho artesanal
- A questão central: até onde vai a "homenagem" e onde começa a apropriação indevida?
Enquanto milhões se divertem com seus retratos ghiblizados, o debate sobre ética na era digital mostra que, por trás de cada filtro mágico, há questões complexas sobre criatividade, originalidade e o futuro da arte. O encanto da IA é inegável – mas a que preço?
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